quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Votos de um excelente 2010
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Um País de bárbaros
"A Quercus apresentou uma queixa contra desconhecidos depois de uma lontra, a primeira recuperada e libertada pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA), ter sido morta por esmagamento de crânio.
Dário Cardador, responsável do CRASSA, contou que poucos dias depois de a lontra, de nome Beringela, ter sido libertada, no final de Outubro, o GPS indicava que ela se estava dentro de uma aldeia.
O responsável contou que a lontra foi encontrada no «caixote do lixo», enrolada em «sacos de plástico», acrescentando que mediamente informou a GNR e o Instituto de Conservação da Natureza (ICN).
Dário Cardador adiantou que a lontra morreu «por esmagamento do crânio».
Segundo o GPS, que poderá ajudar na investigação, «o animal entrou por uma zona de um quintal, por trás de uma casa», antes de ter morrido, acrescentou.
O GPS revela que antes de ir parar ao caixote do lixo, a lontra esteve três horas dentro de uma casa.
O caso está a ser investigado pela polícia, mas os responsáveis do Centro de Recuperação de Animais Selvagens temem que a investigação não dê em nada"
Fonte: http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1453743
Por ignorância, maldade ou outra adjectivo, esta noticia mostra que vivemos num País de bárbaros que deviam ser disciplinados com mão de ferro, como sempre o culpado irá sair impune apesar do grave prejuizo que causou à espécie e à investigação.
UMA VERGONHA
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Cimeira do Clima -Copenhaga
Como consequência do impasse a Presidente Connie Hedegaard demitiu-se. As grandes manifestações em Copenhaga para que se mude o nosso relacionamento com o planeta azul são a prova que o homem quer mudar.
No próximo ano irá decorrer no México a mesma cimeira, será que o planeta pode esperar?
Daqui a dois dias iremos saber se algo vai mudar.
abraço
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Portugal contra alteração das redes de pesca proposta por Bruxelas
Um porta-voz do Ministério da Agricultura e Pescas afirmou hoje à agência Lusa que medidas dessa natureza requerem a realização prévia "de um estudo sobre o respectivo impacto económico e social, o que não aconteceu".
O documento proposto pela Comissão prevê a substituição das redes actualmente em uso por outras de malha mais larga e o aumento dos tamanhos mínimos dos peixes capturados.
Fonte: RTP notícias
Qualquer dia nem com rede das meias das senhoras se vai conseguir apanhar peixe, e ai sim iremos ter problemas económicos e sociais bastante mais graves.
Resolvam os problemas dos homens do mar não o adiem, as medidas que não sejam tomadas hoje, vão ser tomadas amanhã e ai ... vai ser tarde demais.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
DIA DO MAR 16 de Novembro
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Para mais tarde recordar.....5500
Uma pesca que esteve para não ser por diversos motivos, mas acabou por ser um dia para mais tarde recordar, como assim? :)
Sábado, eu, o Sérgio e o Bruno fomos matar o vício aos achigans. No regresso a casa, paragem na loja de pesca para ver as novidades, conversa puxa conversa sobre amostras que apanham peixe e amostras gradeiras veio parar à minha mão uma amostra com umas cores de encher o olho, só tinha um mal ...era gradeira. O meu obrigado a quem naquele dia me fez olhar para ela!
Domingo ia ser dia de descanso já que os meu companheiros tinham combinado uma pesca à bóia e teria que ser de manhã, como eu tinha afazeres só me restava aguardar pela próxima semana. Uma semana sem ir à pesca e um domingo com um tempo nublado e calorento a ameaçar chuva. Voltas e mais voltas em casa e a segunda feira cada vez mais perto. Não pode ser! Tenho que ir atirar uns plásticos para dentro de água enquanto não cai a noite. Arrumo o material e olho para uma canita que tenho de spinning com 2.70, a velhinha exalty lure, que já não via o mar há mais de um ano. Vou te levar a passear, pensei eu, material no carro, estrada com ele que se faz tarde.
Chegado ao pesqueiro as condições eram as previstas: pouco vento, céu nublado, mar que tinha mexido bastante no sábado. Começo a montar o material e... o único azar do dia, telemóvel caiu para dentro de água a uma profundidade considerável que não me permitiu recuperá-lo. Tenho a pesca estragada, pensei eu entre lançamentos sempre a pensar na treta do telemóvel e nos contactos que tinha perdido :( .
Farto de lançar, decido dar oportunidade à gradeira do dia anterior novinha, acabadinha de sair da caixa, e ao terceiro lançamento para dentro de um caneiro levo uma pancada forte, seguida de uma correria louca, o drag cantava e a canita quase que arrebentava. Tenho peixe grande na certa, mais umas investidas valentes e eu pensava em tudo, no nó se estaria bem feito no destorcedor que não era o meu preferido e na velha canita. A saltitar de pedra em pedra lá levei o Robalo até uma zona de areia, entrei um pouco dentro de água mão na boca e já está!
Que alegria! Depois de tantos dias a tentar enganar um dos grandes finalmente sinto-lhe o sabor, mas estou só sem telemóvel, sem amigos para partilhar esta alegria. A pesca fica terminada só pensava em partilhar este momento com alguém. De regresso, entro em casa como se o Benfica tivesse acabado de se sagrar campeão, festejo com a minha cara metade o feito e peço-lhe que me tire umas fotografias perto de casa mas com o mar como pano de fundo, para mais tarde recordar e partilhar com os amigos.
Peso- 5.500Kg
Comprimento- 75cm
sábado, 31 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
3 dias com pessoal chorão
Parecia que o gang de chorões andava com saudades de pescar à boiá e foi isso que fizemos 2 vezes tendo saído umas safias uns sargotes nota de destaque para uma grande tábua apanhado pelo Sérgio e por um robalo apanhado pelo bruno aka (bruno spinning pá).
Spinning como não podia deixar de ser teve direito a duas sessões uma feita durante o dia que deu grade geral e outra no silêncio da noite e com uma lua fabulosa rendeu 4 peixes.
Foi um fim de semana prolongado cansativo porque aturar chorões não é fácil.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Pormenores (Fotos)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Fomos tentar soltar uns achigans



Vídeo com a libertação dos pequenotes.
Depois de ver este video em casa fiquei com a certeza que quando pescamos ficamos com a noção do tempo completamente avariada, o primeiro peixe que aparece no video a partir do momento que sai da água até ao momento que volta a ser devolvido decorrem 17s na filmagem ao vivo e a cores parece tudo muito mais rápido :)
abraço
domingo, 30 de agosto de 2009
Férias Alentejo Ribatejo Estremadura

No Alentejo ainda com as praias meio despedidas de turistas fiz a minha única investida no spinning
rendeu este robalo apanhado com a athlete da foto que fez as delicias de quem se sentou à mesa.


O resto das pescas foram dedicadas a pescar à bóia onde as bogas e salemas foram rainhas havendo ainda alguns ilustres visitantes.


E assim com a pele um pouco mais bronzeada rumei a norte.

Ribatejo uma semana de calor abrasador a convidar a pescas ao fim do dia porque de manhã esteve difícil acordar cedo, a pesca mostrou-se bastante difícil mesmo assim ainda deu para matar o vicio spots que se mostravam desprovidos de peixe após segunda passagem com o sol mais baixo mostravam a produtividade de anos passados.



O vídeo
Durante a semana ainda saíram outros peixes mas todos de menor tamanho.

Mais uma vez rumo a sul, Alentejo o destino agora para serem os dias passados com amigos e família o forte mesmo foi a praia mas havendo tempo ainda para meter a conversa e a pesca em dia com o amigo Miguel e Rodrigo.
Alguns peixes que foram aparecendo em jornadas de pesca à boia, o mar bastante parado dificultou bastante a pesca.



No ultimo dia de férias a prometida pesca com o amigo Miguel foi marcada realizada e comemorada com uma fresquinha no final da faina.

Hora do regresso e trânsito parado em cima da ponte 25 de Abril, volta Alentejo estás perdoado


Quando tudo fazia prever uma noite de sono antes do inicio de mais um ano de trabalho, trocam-se umas palavras e eram boas as noticias, fomos tentar a sorte , obrigado Sérgio aka (Sargolinni) o branco realmente fez a diferença na hora marcada e a lucky craft mr130 facturou .

E assim comecei as primeiras horas de férias e queimei as ultimas a fazer spinning e que bem que soube.
Abraço
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Os mesmos de sempre

A marinha norueguesa abordou o arrastão português no sábado numa zona de pesca exclusiva ao largo do arquipélago de Svalbard, no mar da Noruega, tendo apreendido e escoltado o arrastão português.
Em terra, os inspectores encontraram cerca de 450 toneladas de bacalhau e eglefim. Segundo a imprensa local, as quantidades encontradas a bordo eram significativamente maiores do que as declaradas às autoridades norueguesas.
O arrastão português, com uma tripulação de cerca de 40 homens, pertence ao armador Silva Vieira, que já viu outros dois navios serem apreendidos na Noruega, tendo sido multado por pesca ilegal.
A associação ambientalista Greenpeace pede agora ao governo norueguês que inclua toda a frota de Silva Vieira na lista negra de barcos impedidos de pescar em águas daquele país.
domingo, 2 de agosto de 2009
Peixes tropicais já estão em águas algarvias e vão chegar a Lisboa

O aumento das temperaturas é uma das causas apontadas por especialistas da Universidade do Algarve para aparecimento de novas espécies. Em breve, peixes tropicais poderão ser avistados em Lisboa
Não vão tão longe como o pai de Nemo foi para encontrar o filho no reputado filme de animação da Disney. Porém, peixes de tons coloridos que costumam ser mais comuns em corais do que em águas portuguesas foram avistados no Algarve. As espécies presentes em águas algarvias são oriundas do Mediterrâneo e do Atlântico sub-tropical, algo que o especialista em ecologia pesqueira da Universidade do Algarve, Jorge Gonçalves, acredita "estar relacionado com o aumento da temperatura das águas".
No entanto, esta migração forçada não é causada unicamente pelo aquecimento da água. O biólogo marinho Élio Vicente explicou ao DN que "em ecossistemas tão complexos como o Mediterrâneo as variáveis são aos milhares, desde ventos e marés até ao impacto humano, no uso de recursos marítimos".
Além das temperaturas, factores como "a captura de toneladas de peixes num só dia ou a alteração das marés no Mediterrâneo criam um desequilíbrio no ecossistema". Por outro lado, "a quantidade de produtos que fazemos chegar aos oceanos, como adubos e pesticidas, também têm um impacto significativo".
Jorge Gonçalves conta que descobriu as novas espécies ao constatar que em monitorizações feitas em anos anteriores estes peixes não existiam nas águas algarvias. O investigador acredita que esta "é a prova que encontraram melhores condições de habitat no Algarve do que tinham no Mediterrâneo, incluindo a alimentação".
O biólogo indicou que roncadores, budiões (que habitualmente habitam no Mediterrâneo) e pargos (mais comuns em água tropicais) foram algumas das espécies encontradas ao largo da costa algarvia, nomeadamente na ria Formosa. O peixe veja foi outra das aparições anormais no Algarve, pois além do Mediterrâneo esta espécie só costuma ser avistada nos Açores e na Madeira. Normalmente, o veja prefere águas quentes com uma média de 20 graus centígrados, mas vários destes peixes já foram avistados ao largo da costa algarvia.
O que levou estes animais a deslocarem o seu habitat também poderá estar relacionado, segundo Élio Vicente, com a "poluição acústica". Isto porque, "no mar há zonas sem luz onde as espécies se orientam pelos sons, e os navios de guerra, as motos de água e os jet skis acabam por desorientar os peixes". Na sequência do turbilhão de sons, Élio Vicente explica que "há animais que resistem e vão para mais longe, outros que desaparecem porque não aguentam nadar milhares de quilómetros".
Porém, Jorge Gonçalves rejeita a ideia de que esta mudança seja negativa. "Neste momento não temos dados para dizer que o facto destas espécies aparecerem é prejudicial, porque não têm provocado nenhuma mudança negativa no ecossistema", defende o investigador. Ainda assim, alerta que "em determinadas partes do mundo registam--se situações em que as espécies acabam por substituir outras".
Apesar de o veja ser "um peixe mais colorido do que estamos habituados", Jorge Gonçalves explica que Portugal "não tem grandes corais para receber peixes de coral".
O investigador disse ainda ao DN que os investigadores do Algarve acabam por ser observadores privilegiados da situação, uma vez que "constatamos em primeira mão a existência de peixes tropicais em águas portuguesas".
No entanto, Jorge Gonçalves acredita que "é possível que em breve estas espécies tropicais cheguem a Lisboa ou até à Nazaré". Assim, há um êxodo dos animais para norte à medida que as águas do Sul vão ficando mais quentes. Além dos peixes, o investigador também constatou que "há alguma flora que normalmente aparece nas águas algarvias, como as laminárias, que desapareceu e agora só se encontra a norte do Tejo".
Nos mares portugueses vão aparecendo novas espécies e desaparecendo outras, muito por culpa das alterações climáticas. Para explicar a complexidade do ecossistema, Élio Vicente explica que o degelo dos pólos influencia as correntes do golfo, que por sua vez aquecem as águas portuguesas. O biólogo deixa, então, um aviso: "O ecossitema é como um cobertor, se puxarmos de um lado, vai destapar alguma coisa noutro."
por rui pedro antunes
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1324113&seccao=Biosfera
Shared via AddThis